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Esposa, mãe, professora, artesã. Apaixonada por tudo o que faz. Amante da música, de um bom livro, de estar com a família e amigos. Simples não? Isso é viver!

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18 fevereiro 2013

Essa cara sou eu

Sou membro dos Blogueiras Unidas e atendi a um pedido de Sigles Mallet para fazer um texto de interação entre as blogueiras. Lá eu sou a BU nº 2656 e ela pediu que a gente falasse o objrtivo do nosso blog, as artes trabalhadas, enfim, falar de si próprio e do seu blog, E o meu texto saiu assim:

                   Quando era pequena minha me alcunhava de preguiçosa, de não saber fazer nada e de nunca terminar o que começava. Dizem que filho é o que a mãe pinta dele porque mãe conhece os filhos, mas eu, no íntimo sabia que eu não era o que me ela me pintava, porque eu não tinha a oportunidade de me mostrar a ela. Eu sou filha única e era muito exigida por isso e ela, mãe, em seu pouco conhecimento de Psicologia, queria que eu fizesse de tudo, mas não tinha a sabedoria de esperar o tempo realizar seu ciclo de pleno desenvolvimento no cumprimento das tarefas... já queria a perfeição de imediato. Como isso não era possível, diante da pouca idade, a frustração natural e consequente me bloqueava e eu deixava as coisas pelo meio do caminho, achando-me incompetente. 
                    Assim cresci aprendendo aqui e ali alguma arte. Crochê e tricô, ainda menina, com a avó, e, já moça, cerzidos e bordados no Curso Normal de um colégio de freiras e costurar com um alfaiate que morava numa casinha nos fundos da minha casa. Mas foi depois de casada, com o impulso de meu marido, o meu maior incentivador que eu cresci. Cresci na completa acepção da palavra! Desabrochei pra ser mais exata. Na companhia dela não sabia cozinhar... com ele, aventurei-me na cozinha... brinquei de casinha com panelas de verdade. Fiz de tudo... aprendi de tudo... fiz pintura em gesso, corte e costura, tricô à máquina, costurei pra mim, minha crianças e, pra ele, meu marido, e de quebra para minha mãe e meu pai. Não havia o que eu não soubesse fazer e se não soubesse, queria aprender. Aquele sede de fazer e aprender não era saciada nunca. Fiz tanta coisa que entre as amigas, que talvez nem sinceras fosse, chamavam-me “a sabe-tudo”. Ironias à parte, chegou o tempo da Informática... pessoas mais novas do que eu nem sabiam ligar o computador e “lá vai Marina” aprender Informática. “Quero ter um Blog”, pensei... criei-o... e agora, que nome dar a ele? Veio-me a ideia de Marina Fazendo Arte... qual delas.... TODAS! Sem ser expert em nenhuma, mas quando precisar, saber fazer. Filha vai viajar e precisa de um blusa de tricô? Mamy faz. A outra precisa de uma saia reta fúcsia, porque não encontrou no mercado? Mamãe, faz pra mim? Mamãe faz. Neta vai nascer... que lembrancinha fazer? Mãe deu a idéia, fez e foi um sucesso. Convencimento? A sabe-tudo? Não! Simplesmente a satisfação de querer aprender, ter a liberdade de criar e ser dona do próprio nariz... afinal conhecimento não ocupa espaço e uma pessoa só para de aprender quando morre.
                     Mas por que Marina Fazendo Arte? Porque na minha época de menina, se você fazia algo sem o consentimento de uma pessoa mais velha, pegar uma agulha escondido, ou cortar um tecido que não devia, você estaria fazendo arte. Arte, não no sentido literal da palavra, mas fazendo travessura. Então esse nome viria bem a calhar, porque agora eu estaria fazendo arte, todas, sem estar fazendo nenhuma travessura. A única travessura advinda dessa arte é Ser Feliz... é Estar em Paz... é Ser Livre... é Estar satisfeita consigo mesma.

2 comentários:

  1. Ola Marina vi seu link la no Bu e vim conhecer...adorei o seu blog e seu trabalho e ja estou te seguindo deixo o convite pra vc passar la no meu balaio qualquer hora dessas...tenha uma otima semana bjs

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    1. k k k k balaio é ótimo.... há tempos não ouço essa palavra. ok Fabi... obrigada pela visita e passo lá sim... vou ver a arte que você está fazendo. Bom dia.

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