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Esposa, mãe, professora, artesã. Apaixonada por tudo o que faz. Amante da música, de um bom livro, de estar com a família e amigos. Simples não? Isso é viver!

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30 novembro 2013

Capa para tablet - modelo Samsung 10.1


1 - Corte as tiras como  disposto no desenho acima. O comprimento será de acordo com 2x a altura do tablete mais a aba desejada para fechamento.


2- Emende e  abra as costuras com ferro.

 3. Dobre o topo sob o tablete para saber a altura da bolsa que servirá para acomodar o tablete. Marque a ferro.

4. Vire e meça  9cm a partir da linha superior e borde seu nome.


5. Coloque manta e quilte. Eu acrescentei, além da manta, uma fina folha de espuma pra acolchoar para proteger ainda mais meu tablet.


6. Emende pelo direito, deixando sobrar a aba desejada. Arremate com viés aparente em toda volta.



Produto final.





28 novembro 2013

Jardim de flores com Sávia Dumont

Este é um jardim que bordei na oficina de bordados com Sávia Dumont.


19 setembro 2013

Pincushion dresdem plate









 
 
 

 




02 setembro 2013

Minha primeira paisagem bordada

Na vida temos de ser eternos aprendizes... foi assim que me senti ao bordar minha primeira paisagem... senti que tenho muito que aprender e que tudo tem de ter um primeiro passo... eu dei esse primeiro passo... agora vamos à caminhada.

24 maio 2013

Caderno de Bordados

Participo de um grupo de Bordados pelo Facebook que amo. Aprendi a bordar de 2011 pra cá. Antes sabia bordado em ponto cruz, bordado livre correntinha, atrás e haste, mas não sabia compor desenhos. Hoje já me aventuro e ouso pegar no tecido e linhas e fazer algo mais.... e desse algo mais saiu esse Caderno de Bordados.





22 maio 2013

Tiny Town


Meus blocos prontos... vamos agora pra montagem.





03 maio 2013

Panô

Meninas, voltei. Depois de um período de doença, na cama, por 30 dias, e outro de convalescência estou aqui. Fiquei esse tempo todo sem publicar nada porque não tinha coragem sequer de levantar da cama. Hoje trago pra vocês um panô que estamos fazendo... Elisa Galvão, Adriana Camilo, Raquel Ianelli e eu... e agora mais duas... Lisa Arrais e Mônica Barreto. elas escolheram um panô e eu bolei as medidas e juntas escolhemos os desenhos. eu terminei mais rápido porque para oreintar eu deveria saber o que orientar neh nãow rsrsrsrsrs eis o dito cujo.

20 abril 2013

Dica de organização

Guardar o material de costura, com organização, otimiza o seu trabalho. Há certos objetos mais difíceis de guardar... um deles são as bobinas... já tive de tudo: organizadores de plastico com gavetinha, com divisórias, gavetinha da máquina, tubo de filmes de máquinas de fotografia... aqueles filmes antigos, que tinham de revelar. Esses tubos foram bem eficientes, mas só cabiam quatro bobinas. Nas gavetinhas e nos organizadores de plástico as bobinas rodavam ao ser puxada a gaveta e as linhas se desenrolavam e embaraçavam e eu, particularmente, detesto desembaraçar linhas. Resultado: acabava cortando as linhas. Dessa forma, arrumei uma maneira prática e que ocupa pouco espaço pra guardar minhas bobinas. O único senão é quando preciso de pegar uma do meio, mas isso não invalida a praticidade e a otimização do espaço. Usei uma cordinha, daquelas de varal, e coloquei cola na ponta para firmar os fios e não desfiar, para facilitar o enfiar... assim como cadarço de sapato.

19 abril 2013

Siglea - menina de ouro

CLIQUE NA FOTO PARA SER AMPLIADA.

01 março 2013

Mulher - 8 de Março


Mulher – 8 de Março

Fui professora por vinte e cinco anos dos quais vinte e três dedicados à EJA – Educação de Jovens e Adultos. Minha sala era composta por operários da construção civil, empregadas domésticas, donas de casa, babás ou pessoas do mercado de trabalho que necessitavam de estudos para garantir a permanência no emprego.
Minhas aulas eram ministradas estimulando a participação do aluno para que pudesse interagir, aumentar a auto-estima e assim conseguir se expressar. As histórias eram de cunho diverso, ora alegres, ora tristes, ora revoltantes.
Numa ocasião dessas, em que a conversa girava em torno de suas experiências de vida, Lúcia, cujo nome verdadeiro aqui omito, contou a sua que passo a narrar agora.
Ela havia sido moradora de rua, pois fugiu de casa porque era espancada pela mãe. Não era miserável, visto que tinha um tio que era delegado, mas criança que vive nas ruas não tem lar, não tem família... esse é o quadro.
Contou-nos ela que passava frio e fome, mas era melhor do que o ambiente de casa.
Uma vez, morta de fome, passou por uma lanchonete e viu um sujeito comendo um sanduíche. Ela não gostava de pedir esmolas, mas naquele dia a fome falou mais alto e se aproximou. Abordou o indivíduo e pediu para que lhe  pagasse algo para matar a fome. O olhar de desprezo lançado em direção a ela foi tamanho que ela abaixou a cabeça, mas não saiu dali... queria matar a fome... queria preencher aquele buraco no estômago que a fazia envergar.
— Oh, garçom, faça um sanduíche pra mim, gritou o sujeito.
Lúcia vibrou por dentro... iria comer finalmente. Afastou do balcão, à espera da comida. Finalmente, lá vinha o garçom om o pratinho com um enorme pão redondo aparecendo por cima do prato. Aproximou satisfeita do balcão e ficou estarrecida com o que aconteceu a seguir. O sujeito, aparentemente caridoso, literalmente, pegou o sanduíche  jogou-o no chão, pisou em cima esfregando-o com o sapato. Apanhou-o e o entregou à Lúcia.
 – Agora é seu... pode comer, disse.
Com o sanduíche as mãos, escondendo-o atrás do corpo, como se pudesse esconder a vergonha, saiu da lanchonete. Queria estar longe dali. Olhou o sanduíche e, com e lágrimas escorrendo pelo rosto, comeu-o mesmo assim.
A partir daquele dia nunca mais pediu nada pra comer... passou a viver do lixo.
 — “ Era mais digno professora... pelo menos era uma sujeira escolhida por mim”.

26 fevereiro 2013

Avental Porta-prendedor de Roupas




Nada mais desagradável do que aquele abaixa-levanta para pegarmos os prendedores de roupas que guardamos aproveitando potes vazios de sorvete, ou um pote plástico que perdemos a tampa. O carinho para com a casa se mostra quando pegamos pequenas idéias que vão fazer a diferença no nosso lar. O passo-a-passo publicado hoje está muito bom e as idéias sugeridas estão ótimas.... amei a idéia de bordar um varalzinho no bolso.... comprove! Além de bonito é muito prático.  Faça também.. Acesse AQUI para moldes e passo-a-passo.

25 fevereiro 2013

Desapego IV - viver simplesmente


Lendo os comentários publicados para o tema Desapego vi que todas são unânimes em dizer que o desapego não é fácil e eu tenho de concordar com isso. Ele necessita de exercício, de treino, porque vivemos em uma sociedade do consumo. Poucas pessoas conseguem ficar imunes aos apelos publicitários incentivadores do comprar, do obter.
Isso me faz\ lembrar de uma pequena história que eu não me lembro se ouvi, vi ou li a respeito do espírito de  pobreza de Leonardo Boff. Vou contar, mas não sem antes fazer um comentário a respeito de passar para frente algo de que você ficou sabendo. "Quem conta um conto, aumenta um ponto". Se você vai contar algo que denigre uma pessoa é melhor esquecer, porque aumentar um ponto a um fato já ruim é maledicência... agora, aumentar pontos em algo bom só tende a engrandecer esse algo ou alguém de quem estamos falando.
Voltando ao que quero contar, que como disse, não sei se é verídico ou não, mas se não for, gostaria que Leonardo Boff visse como um conto, uma ficção, uma prosa que vai ajudar às pessoas que sofrem de compulsão consumista.
Uma vez, em entrevista perguntaram a Leonardo como ele vivia em uma sociedade capitalista, de alto consumo tendo como filosofia e modo de vida calcados na pobreza. Pobreza aqui não tem o cunho de miséria, mas de ter, apenas, o estritamente necessário que permita viver bem, com dignidade e não com opulência, com acúmulo de bens, já que acúmulo de bens excede ao que necessitamos. Leonardo respondeu que vivia bem, que de tudo que necessitava ele possuía. Perguntaram, então, como ele se divertia e ele respondeu: lia, passeava ao ar livre, mas foi com a última pergunta que Leonardo deu o testemunho de que cultivava o despego como ninguém... que resistia bem ao apelos da sociedade de consumo. Perguntaram-lhe se ia a Shoppings, já que lá a idéia era essencialmente para comprar, para consumir. Ao que ele respondeu:
--- Claro que vou... vou ao shopping para saber do que não preciso comprar.

23 fevereiro 2013

Desapego III



BUSQUE O DESAPEGO MATERIAL

Você não pára de pensar naquela blusa que você viu na vitrine do shopping outro dia ou sua obsessão no momento é aquele celular de última geração que acabou de sair? Calma, dê um descanso para a sua mente e tente colocar algumas prioridades antes. O que faz sentido para você? O que torna você feliz e o que te deixa com uma grande sensação de alegria? Se fazer compras e ter coisas materiais é uma dessas coisas, tente reavaliar a vida que você tem.
Geralmente pessoas carentes, ansiosas, ou mesmo com algum problema que não consegue solucionar no exato momento em que surge, tentam encontrar no apelo material uma fuga. A sociedade em que vivemos  prega um pouco essa "necessidade" material que aparentemente devemos ter. Mas se você focar no que realmente precisa - e talvez não seja muito - para se sentir satisfeita, as coisas podem melhorar e muito, inclusive para o seu bolso.
1. Vá ao seu guarda-roupa e observe-o. Se você ama roupas, avalie cada peça. O que você usa realmente? O que só é bonito, mas não lhe cai bem e você nunca usou? Faça uma seleção e doe o que você não usa. Deixe o seu armário mais leve, assim como o seu espírito. Essa organização também é mental, muitas vezes serve como uma sessão de relaxamento;
2. Já sabemos que nada dessa vida se leva, mas isso não basta. Queremos "ter" coisas na vida, já que estamos vivendo. Isso não é errado, mas tente não fazer disso um objetivo, uma coisa mais importante do que sair para conversar com os amigos, por exemplo. Dê mais vazão a um telefonema amistoso ou uma divertida tarde com seus filhos;
3. Somos humanas. Por mais que tentemos nos desapegar, há sempre propagandas comerciais na televisão, revistas e vários outros apelos de divulgação de roupas, maquiagens, objetos tecnológicos, querendo nos seduzir. Podemos ceder à tentação às vezes, mas é bom ser racional. Você tem coisas em casa parecidas com a que estão te oferecendo? Você tem necessidade daquilo? Você vai usar aquilo? O quanto você vai ser feliz e se sentir satisfeita com aquilo? Fazer essas perguntas antes de tomar uma decisão de comprar, sempre é importante;
4. Outros objetos como revistas antigas, materiais e ferramentas guardadas no fundo do armário ou debaixo da cama, veja se há coisas que você possa doar, que sejam úteis e funcionais a outras pessoas, do contrário jogue fora o que não serve mais, limpe, organize, renove, livre-se!
5. Se comprar é um hábito na sua vida, troque-o por uma tarde curtindo a sua casa, inventando uma receita nova, experimentando as maquiagens que você tem, combinando as peças do seu guarda-roupa de formas diferentes, ouvindo músicas que você gosta e dance, exercite-se, chame os amigos e procure se divertir, porque esse é o melhor hábito de todo (Fonte Vila Mulher, por Jessica Moraes - foto - Imagens do Google)

Margem de costura de 0,5cm

Há alguns equívocos de edição, mas não invalida a intenção rsrsrsrsr

22 fevereiro 2013

Desapego II - a saga continua


Realmente esse tema me interessou muito por algumas razões: primeiro porque nunca gostei de acumular coisas... moramos em espaços pequenos e temos de decidir em oferecer espaços para nós mesmos ou para coisa que acumulamos, muitas das vezes sem serventia nenhuma para nós ou, se tem alguma serventia, mas que é dispensável, ficamos apegadas àquilo que, talvez, ficaríamos melhor sem.
Fiz essa introdução para contar um pequeno episódio que me valeu muito como experiência de vida.
Eu tinha uma cômoda de estilo Shabby chic rústico que eu amava. Ficava no meu quarto com meus cosméticos e minhas caixas de bijouteiras, embaixo de um espelho de madeira maciça muito bonito.
Ela também era de madeira maciça em parte. Digo em parte porque as partes não-aparentes, como fundo e tampo eram revestidas com madeira nobre, mas o recheio havia sido feito com madeira branca.
Diante desse quadro pouco nobre o cupim atacou e atacou feio. Tentei de todas as maneiras combater a praga, mas ela foi mais forte e detonou a cômoda. Não satisfeitos com a peça os cupins atacaram meus armários de quarto, minhas portas e tudo de madeira que viam pela frente. A devastação foi tamanha que resolvi fazer uma reforma no apartamento e resolvi botar tudo fora, literalmente, inclusive a cômoda-xodó. Pedi aos pedreiros da obra que a levassem para baixo e colocassem-na na minha garagem até ver o que fazer com ela.
 Foi ai, nesse ponto da história, que o desapego começou: minha amiga e vizinha, Elisa, arquiteta de Casa Cor, viu o potencial da desprezada e me pediu para ficar com ela. Consenti, não sem antes lhe avisar do poder destruidor dos famigerados cupins, ao que ela retrucou ter uma fórmula mágica para combatê-los, e foi explicando, explicando e  eu não mais a ouvia, porque meu coração estava lá, com certeza, em alguma daquelas gavetas.
Passados alguns dias, encontrando-me de novo com ela na garagem,  vem ela me falar da epopéia da restauração da cômoda e de como havia ficado bonita em sua sala.
Havia tirado todo o tampo comido de cupim, trocado o fundo, lixado, e, simplesmente, aplicado óleo de Peroba, já que a madeira por si só, crua, já era bonita. No tampo colocou um mármore de Carrara, o que deu uma imponência à peça...
NEM PARECE A MESMA, falou, VÁ LÁ VER COMO FICOU CHIQUE A MINHA SALA.
Grunhi qualquer coisa, quase morrendo por dentro, despedi-me dela, entrei no carro já mortificada.
Ia me encontrar com minha filha mais velha e ao toparmos contei a ela o acontecido e foi ai que o desapego, realmente, aconteceu. Foi na fala sábia de minha filha que, não só me esqueci da cômoda  como, juro por Deus,  fiquei satisfeita de minha cômoda, agora, enfeitar a sala de minha amiga arquiteta. Minha filha me disse:
-- Mamãe, esqueça a cômoda! Há um tempo para cada coisa! Seu tempo com a cômoda terminou, agora começa o tempo dela com a Elisa.
Foi como se eu estivesse sentindo muita dor e tivesse tomado morfina naquele momento.

20 fevereiro 2013

BLOGAGEM COLETIVA DAS BLOGUEIRAS UNIDAS - SEJA BEM VINDO MARÇO - EU PARTICIPO!

Eu sempre gostei de aprender. Acrescentar-me coisas novas  sempre foi o que mais procurei na vida. Eu planejei pra esse 2013 vários cursos e viagens que ampliarão meus conhecimentos. Planejei também terminar trabalhos começados encalhados no armário. Esse é um deles. 

Planejei aprender mais em 2013.
Mas o que aprendi até agora? Aprendi a juntar panos, a tecer malhas, a atar nós, a cortar retalhos. Mas o que aprendi de vida? 

“ Aprendi que eu não posso exigir o amor de ninguém. 

Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e Ter paciência, para que a vida faça o resto.

Aprendi que não importa o quanto certas coisas sejam importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e eu jamais conseguirei convencê-las.

Aprendi que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos.

Que posso usar o meu charme por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou falando.

Eu aprendi...Que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida.

Que por mais que se corte uma pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos em nosso caminho.

Aprendi... Que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência.

Mas, aprendi também que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei.

Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles.

Que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sente.

Aprendi que perdoar exige muita prática.

Que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso.

Aprendi... Que nos momentos mais difíceis, a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas.

Aprendi que posso ficar furioso, tenho o direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel.

Que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso.

Eu aprendi que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando, e que eu tenho que me acostumar com isso.

Que não é o bastante ser perdoado pelos outros, eu preciso me perdoar primeiro.

Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso.

Eu aprendi... Que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto;

Aprendi que numa briga preciso escolher de que lado eu estou, mesmo quando não quero me envolver.

Que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem não significa que elas se amem.

Aprendi que por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se machucar e eu também. Isso faz parte da vida.

Aprendi que a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes.

Aprendi também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio.

Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério.

E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos.

Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre.

Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito". Willian Shakespeare


Pois bem... é tempo de mudar... Que venha Março para começar a praticar vida!

18 fevereiro 2013

Essa cara sou eu

Sou membro dos Blogueiras Unidas e atendi a um pedido de Sigles Mallet para fazer um texto de interação entre as blogueiras. Lá eu sou a BU nº 2656 e ela pediu que a gente falasse o objrtivo do nosso blog, as artes trabalhadas, enfim, falar de si próprio e do seu blog, E o meu texto saiu assim:

                   Quando era pequena minha me alcunhava de preguiçosa, de não saber fazer nada e de nunca terminar o que começava. Dizem que filho é o que a mãe pinta dele porque mãe conhece os filhos, mas eu, no íntimo sabia que eu não era o que me ela me pintava, porque eu não tinha a oportunidade de me mostrar a ela. Eu sou filha única e era muito exigida por isso e ela, mãe, em seu pouco conhecimento de Psicologia, queria que eu fizesse de tudo, mas não tinha a sabedoria de esperar o tempo realizar seu ciclo de pleno desenvolvimento no cumprimento das tarefas... já queria a perfeição de imediato. Como isso não era possível, diante da pouca idade, a frustração natural e consequente me bloqueava e eu deixava as coisas pelo meio do caminho, achando-me incompetente. 
                    Assim cresci aprendendo aqui e ali alguma arte. Crochê e tricô, ainda menina, com a avó, e, já moça, cerzidos e bordados no Curso Normal de um colégio de freiras e costurar com um alfaiate que morava numa casinha nos fundos da minha casa. Mas foi depois de casada, com o impulso de meu marido, o meu maior incentivador que eu cresci. Cresci na completa acepção da palavra! Desabrochei pra ser mais exata. Na companhia dela não sabia cozinhar... com ele, aventurei-me na cozinha... brinquei de casinha com panelas de verdade. Fiz de tudo... aprendi de tudo... fiz pintura em gesso, corte e costura, tricô à máquina, costurei pra mim, minha crianças e, pra ele, meu marido, e de quebra para minha mãe e meu pai. Não havia o que eu não soubesse fazer e se não soubesse, queria aprender. Aquele sede de fazer e aprender não era saciada nunca. Fiz tanta coisa que entre as amigas, que talvez nem sinceras fosse, chamavam-me “a sabe-tudo”. Ironias à parte, chegou o tempo da Informática... pessoas mais novas do que eu nem sabiam ligar o computador e “lá vai Marina” aprender Informática. “Quero ter um Blog”, pensei... criei-o... e agora, que nome dar a ele? Veio-me a ideia de Marina Fazendo Arte... qual delas.... TODAS! Sem ser expert em nenhuma, mas quando precisar, saber fazer. Filha vai viajar e precisa de um blusa de tricô? Mamy faz. A outra precisa de uma saia reta fúcsia, porque não encontrou no mercado? Mamãe, faz pra mim? Mamãe faz. Neta vai nascer... que lembrancinha fazer? Mãe deu a idéia, fez e foi um sucesso. Convencimento? A sabe-tudo? Não! Simplesmente a satisfação de querer aprender, ter a liberdade de criar e ser dona do próprio nariz... afinal conhecimento não ocupa espaço e uma pessoa só para de aprender quando morre.
                     Mas por que Marina Fazendo Arte? Porque na minha época de menina, se você fazia algo sem o consentimento de uma pessoa mais velha, pegar uma agulha escondido, ou cortar um tecido que não devia, você estaria fazendo arte. Arte, não no sentido literal da palavra, mas fazendo travessura. Então esse nome viria bem a calhar, porque agora eu estaria fazendo arte, todas, sem estar fazendo nenhuma travessura. A única travessura advinda dessa arte é Ser Feliz... é Estar em Paz... é Ser Livre... é Estar satisfeita consigo mesma.

16 fevereiro 2013

13 fevereiro 2013

Canto mitrado

Nada como fazer uma barra bem feita em um trabalho de costura. O canto mitrado não é só bonito... é perfeito. Que tal aprender a fazê-lo? Fonte: Flor de Pano.










11 fevereiro 2013

Touca de banho

Que delícia sair do banho toda arrumadinha e sem pingar água pela casa toda..rsrsrsrs... faça uma touca de banho de tecido atoalhado.